terça-feira

Como preparar seu PC para o Windows 8

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Antes de migrar para o novo sistema, vale a pena gastar um tempo analisando seu PC atual em busca de incompatibilidades e planejar eventuais upgrades de hardware. Veja nossas dicas.

Em menos de um mês o Windows 8 chega às lojas. Com uma interface completamente remodelada, o sistema promete uma experiência de uso muito mais amigável, similar àquela com a qual os usuários já estão acostumados nos tablets. Se você está pensando em migrar, com certeza irá querer aproveitar o máximo dos novos recursos. E para isso, talvez seja necessário atualizar alguns componentes do seu computador.
A Microsoft já enfatizou que máquinas capazes de rodar o Windows 7 também conseguirão rodar o Windows 8. Isso pode ser verdade, mas já que você irá comprar componentes novos, deve se certificar de que eles não apenas “funcionem” com o Windows 8, mas que sejam otimizados para ele.
Neste artigo mostraremos os cuidados que você deve ter antes da atualização, e quais componentes farão a maior diferença no seu dia-a-dia com o Windows 8, para que você possa saber exatamente onde investir seu dinheiro.

Analisando o sistema atual
Se seu PC já roda o Windows 7, instalar o Windows 8 deve ser moleza, certo? Talvez sim, talvez não.
Alguns aplicativos podem não ser compatíveis, particularmente aqueles que necessitam de acesso em baixo nível ao sistema operacional. Como antivírus e software de segurança. Da mesma forma, alguns drivers podem ser incompatíveis, embora o instalador do Windows 8 geralmente (mas nem sempre) seja capaz de substituí-los por versões suportadas.
Em particular, você deve prestar atenção aos drivers de seu hardware de rede. Já vi o Windows 8 se instalar em um PC sem nenhum problema visível, só para descobrir que ele não instalou um driver para a placa de rede, deixando o computador “ilhado”. O melhor a fazer é coletar as versões mais recentes dos drivers para o hardware mais importante (como os drivers para interfaces Wi-Fi e Ethernet, para sua placa de vídeo e para o chipset da placa-mãe) em um pendrive, caso precise instalá-los manualmente. A maioria dos fabricantes já começou a distribuir drivers para o Windows 8, então dê uma olhada na seção de suporte dos respectivos sites.
Outro possível problema é a BIOS: o Windows 8 exige que ela tenha suporte a um recurso chamado Data Execution Prevention (DEP), que impede que certos tipos de código potencialmente malicioso sejam executados. Mais especificamente, ele impede que código seja executado a partir de seções da memória marcadas como páginas de dados. Tal código pode vir de aplicativos mal-escritos, mas frequentemente é um sinal de malware.
O Windows 8 exige que o DEP esteja habilitado na BIOS, e algumas máquinas mais antigas podem ter BIOS que não suportam este recurso. Neste caso, você precisará consultar o site do fabricante de seu computador ou da placa-mãe em busca de uma nova BIOS. Máquinas com processadores Pentium 4 e Socket 478 ou anteriores podem simplesmente ser incapazes de suportar DEP. Neste caso o Windows 8 não irá rodar, mesmo que instale aparentemente sem problemas.
Mesmo que sua BIOS esteja atualizada, você pode encontrar incompatibilidades de hardware ou software. O Windows 8 deve funcionar com qualquer hardware compatível com o Windows 7, mas componentes mais antigos podem ser problemáticos, bem como software que necessite de acesso ao sistema a nível de drivers.
A forma mais fácil de procurar por incompatibilidades é rodar o instalador do Windows 8. Você pode baixar uma cópia da versão Release Preview do sistema, criar um DVD (ou um pendrive) e rodar o Setup. Responda “sim” quando o programa perguntar se você quer baixar a versão mais nova do instalador. Note que você não precisa instalar o Windows 8, o legal sobre seu instalador é que antes de mais nada ele faz um teste de compatibilidade.

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Na imagem acima, o problema com o hardware de rede que foi relatado pode causar dores de cabeça. Nesse caso, o melhor é ter à mão novos drivers para o componente indicado antes de prosseguir.

Faça o upgrade certo
Você precisa de uma placa de vídeo nova. Ou aquele monitor de 19 polegadas com resolução de 1280 x 1024 pixels já não é mais o suficiente. Ou talvez você esteja pensando em algo tão simples quanto um novo mouse.
Não importa: se você precisa atualizar qualquer hardware, dedique um tempo para pesquisar o que funciona melhor com o Windows 8, mesmo que você não esteja pensando em migrar para o novo sistema imediatamente. Inevitavelmente um dia isso irá acontecer, e é melhor estar preparado para o futuro.
Além disso, há alguns componentes nos quais você pode investir que farão uma grande diferença no desempenho e usabilidade do Windows 8 no dia-a-dia. Veja quais são.
RAM: a Microsoft diz que o Windows 8 exige um mínimo de 1 GB (na versão de 32 Bit) ou 2 GB (na versão de 64 Bit) de RAM para rodar, e em nossos testes realmente conseguimos usar o sistema em uma máquina com apenas 1 GB. Mas isso leva em conta apenas o sistema operacional: seus aplicativos também precisam de RAM, e quanto mais, melhor será o desempenho do PC. 4 GB é o mínimo que recomendamos para realmente aproveitar o novo sistema. Os preços estão baixos, então não há motivos para não atualizar.
Use o Configurador de Memória no site da Kingston para descobrir qual o tipo de RAM adequado. Basta informar o fabricante e modelo de seu computador ou de sua placa-mãe. Nele descubro, por exemplo, que meu desktop HP Compaq dx7500 Small Form Factor comporta até 16 GB de RAM (4 pentes de 4 GB) e que preciso de memória DDR2 de 800 MHz. Agora é só ir às compras. Sempre compre o máximo de RAM que seu bolso (e PC) permitir. RAM é como espaço em disco, nunca é demais.
Monitor: você ainda usa um monitor “quadrado” de 15 polegadas? Hora de um upgrade, já que a nova interface do Windows 8 traz uma série de exigências quanto à resolução de vídeo. Para começar, a nova interface sequer irá aparecer a não ser que a resolução seja de ao menos 1024 x 768 pixels. Menos que isso e o sistema ainda roda, mas ficará restrito à interface desktop e aos aplicativos escritos para o Windows 7 ou versões anteriores. Isso mesmo, nem os aplicativos feitos sob medida para o Windows 8 iirão funcionar.

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Você não verá essa interface a não ser que seu monitor tenha a resolução correta

Outro recurso do Windows 8 que depende da resolução é a capacidade de ter dois aplicativos abertos “lado a lado” ao mesmo tempo: para isso é necessário um monitor com resolução de 1366 x 768 pixels, pelo menos.
Nossa dica é: procure um monitor “widescreen” de ao menos 19 polegadas, com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) e portas HDMI e DVI. Uma porta VGA é um recurso ainda encontrado em alguns modelos, mas só é necessária se você pretende ligar um PC mais antigo ao monitor.
Placa de vídeo: digamos que seu PC tenha uma GPU mais antiga, como uma Nvidia GeForce GTX 260 ou uma AMD Radeon HD 4850. Nenhuma delas roda bem os jogos da geração atual, e ambas fazem mais barulho e consomem mais energia do que os modelos mais recentes.
Atualmente é possível encontrar ofertas tentadoras em modelos de uma geração atrás, como a Nvidia GeForce GTX 640 ou a AMD Radeon HD 6850. Mas se você pensa em migrar para o Windows 8, faz mais sentido considerar uma GPU da geração atual, como a AMD Radeon HD 7970 ou a Nvidia GeForce GTX 660 Ti. Ambas trazem suporte ao DirectX 11.1, que também é suportado pelo Windows 8.

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A diferença entre as versões 11 e 11.1 do DirectX é incremental, mas há recursos que prometem maior desempenho, suporte a imagens e óculos 3D e, no caso do Windows 8, melhor suporte a gráficos 2D via Direct2D. Isso significa que as animações na interface serão mais fluidas e a renderização de texto mais veloz, o que resultará em uma sensação de melhor desempenho do sistema no dia-a-dia. Sem falar que seu jogos rodarão muito melhor.

Teclado, mouse e touchpad: o Windows 8 realmente abraça o conceito de toque e reconhecimento de gestos. Embora a idéia de trocar seu monitor por um modelo multitoque possa parecer tentadora, há poucos deles no mercado atualmente, e os que existem são ou muito caros ou muito pequenos. Mas há alguns acessórios sensíveis ao toque já disponíveis (ou chegando muito em breve) que são bastante interessantes, e podem funcionar muito bem em conjunto com o Windows 8.
Por exemplo, a Microsoft lançou o Touch Mouse, que funciona como um mouse normal mas tem uma superficie sensível ao toque que tem suporte aos gestos multitoque do Windows 8. O Wedge Touch Mouse é um produto similar, mas é minúsculo e portátil. E como ele funciona via Bluetooth, é compatível com os futuros tablets com Windows 8.
Já a Logitech produz o Wireless Touchpad, um aparelho com uma superfície de 5 polegadas que suporta gestos multitoque e deve funcionar com o reconhecimento de gestos do Windows 8. Grandes superfícies sensíveis ao toque podem emular a forma como as telas sensíveis ao toque funcionam, e servir como um substituto viável.
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Nosso conselho: pense no uso futuro
Você pode não se sentir tentado a migrar para o Windows 8. Mas mesmo que este seja o caso, ao planejar um upgrade vale a pena se certificar de que os componentes funcionam bem com o novo sistema. Talvez você não se interesse pelo Windows 8 hoje, mas no futuro pode encontrar um app que justifique  mudança.
E quando você revender seu PC ou passá-lo para seus filhos, talvez eles ou o comprador queiram o Windows 8. Ou seja, faz sentido pensar no futuro ao adquirir hardware. Assim você reduz as chances de encontrar um “beco sem saída” ou ter de trocar componentes incompatíveis que comprou hoje. Com isso, você economiza tempo e dinheiro.

Fonte:  PC World
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sábado

Como serão os notebooks em 2018

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Mais poder de processamento, novas formas de interação e novos designs poderão garantir a sobrevivência dos notebooks em um mundo dominado por tablets e híbridos.



O notebook como o conhecemos está em plena crise de identidade. Depois de anos de sólido crescimento sem mudanças fundamentais, sua relevância está sendo ameaçada pelos smartphones e tablets. Esta nova geração de dispositivos móveis não eliminou a necessidade de portáteis com trackpads e teclados, mas está fazendo com que as pessoas repensem a necessidade de ter uma segunda máquina em casa.

Em resposta, os fabricantes de PCs estão arrastando o notebook para a era do toque, com a ajuda de sistemas operacionais drasticamente diferentes como o Windows 8. Pelos próximos anos o caminho será difícil, com fabricantes tentando gerar interesse em novos modelos com designs híbridos, como telas que giram ou se destacam para virar tablets.

Mas o que acontece depois disso? Em cinco anos, após o fim do período de transição, com o que um notebook irá se parecer?

Conversamos com fabricantes de chips, de computadores e analistas de mercado para saber mais sobre o que as máquinas de 2018 poderão nos oferecer. Junte-se a nós enquanto observamos nossa bola de cristal para decifrar o futuro dos notebooks.



Refinando os híbridos

Mesmo enquanto preparam a primeira onda de híbridos entre tablets e notebooks equipados com o Windows 8, os fabricantes admitem que o conceito ainda podem melhorar. Ao longo do tempo terão de eliminar etapas no processo de conversão de notebook para tablet, como movimentos incomuns com a tela e a necessidade de usar as duas mãos para destacar a tela do teclado.

“Claramente, o ecossistema ainda não acertou com os híbridos”, diz Kevin Lensing, diretor de notebooks da AMD. “Eles são interessantes, mas talvez a implementação ainda deixe a desejar”.

Lensing diz que já viu alguns exemplares da próxima geração de híbridos, e seus mecanismos de conversão tem uma aparência e comportamento elhores do que os da primeira leva. Alguns até ganham poder de processamento extra quando acoplados a uma base com teclado e trackpad.




Dell XPS 12: um híbrido de notebook e tablet



Ao longo do tempo, Lensing espera que o acoplamento seja mais transparente, mesmo que as máquinas ganhem poder de processamento, capacidade de armazenamento e autonomia de bateria no processo. “Estamos no primeiro ano de um projeto mecânico completamente novo, e acredito que veremos múltiplas iterações até que ele seja tão robusto quanto o de um notebook tradicional”, diz ele.

Mark Vandenbrink, CTO da divisão de PCs da HP, concorda que os próximos cinco anos no desenvolvimento de hardware serão focados na simplificação dos híbridos. A HP tem experiência na categoria - seus notebooks TouchSmart foram anunciados antes mesmo do Windows 8, e VandenBrink espera ver tanto bons quanto maus projetos à medida em que os fabricantes de PCs se adaptam. “É fácil fazer, mas muito, muito difícil fazer direito”, diz VandenBrink.

Mas mesmo enquanto os híbridos começam seu longo processo de evolução, ainda há espaço para grandes mudanças. Pat Moorhead, um analista da indústria da tecnologia e consultor especializado em cenários futuros, acredita que a idéia de um PC modular irá tirar proveito de avanços na tecnologia sem fio. Smartphones poderão um dia fornecer todo o poder de processamento e capacidade de armazenamento de que precisamos, e o notebook será nada mais que uma “casca”, um acessório.

As barreiras de software que impediam que isso acontecesse já estão caindo, diz Moorhead, que aponta que sistemas operacionais como o Android e iOS já estão preparados para se adaptar a diferentes tamanhos de tela. Ele acredita que os obstáculos na tecnologia sem fios também poderão ser demolidos dentro de cinco anos.

A WiGig Alliance já está promovendo o uso do espectro de 60 GHz, que poderia suportar conexões velozes a telas e docks. O desafio, diz Moorhead, será fazer com que os fabricantes de aparelhos concordem com um padrão para comunicação sem fios entre dispositivos.

Mas ele é otimista: “com a proliferação de telas grandes e muito baratas, será difícil entrar em uma sala no mundo civilizado onde você não será capaz de se conectar a algum tipo de tela”, diz.



Além do teclado e trackpad

O teclado e o trackpad não irão embora, pelo menos não na opinião dos fabricantes de PCs com os quais conversei. Mas estes velhos companheiros devem evoluir ao longo dos próximos cinco anos para conviver com novos métodos de entrada.

Mark Aevermann, um gerente sênior de produtos na Nvidia, acredita que o reconhecimento de voz, de gestos com as mãos e até mesmo o rastreamento do movimento dos olhos podem deslanchar nos próximos cinco anos. Os conceitos relevantes já estão ganhando vida, como o Siri da Apple, o Kinect da Microsoft e a tecnologia de rastreamento ocular da Tobii, e embora eles possam parecer inadequados para substituir os trackpads e teclados, Aevermann diz que devemos manter nossas mentes abertas.

“Eu acho que desconsiderar qualquer categoria de aparelho ou método de entrada ou interação é basicamente o mesmo que dizer que não existem pessoas criativas por aí”, diz ele. “Acho que há milhares de pessoas lá fora pensando em como tornar estas experiências mais acessíveis”.

Já quanto ao trackpad, Mark VandenBrink vê possibilidade de melhorias em algumas áreas. Em vez de simples “quadrados” em frente ao teclado, o executivo da HP imagina modelos “dinâmicos” que cobrem boa parte da superfície do notebook. Ele também vê potencial em trackpads capazes de se adaptar, aprendendo suas tendências e preferências à medida em que você os usa.

Já estamos começando a ver alguma inovação entre os teclados e trackpads. No mês passado a Synaptics introduziu um trackpad capaz de reconhecer diferentes níveis de pressão, e um teclado capacitivo que é mais fino e permite ao usuário desabilitar o cursor enquanto digita. Já o trackpad no Nikiski, um conceito da Intel demonstrado durante a CES em janeiro, ocupa toda a extensão do teclado e usa detecção e cancelamento de palma para desabilitar o cursor durante a digitação.






Novo trackpad Synaptics: capaz de detectar múltiplos níveis de pressão



Moorhead oferece algumas outras ideias “malucas” para mudar completamente o teclado e o trackpad. Notebooks do futuro, imagina ele, poderão vir equipados com duas ou mais câmeras de alta-definição, trabalhando em conjunto para rastrear a posição das mãos dos usuários. Se elas forem precisas o suficiente poderão permitir o uso de qualquer superfície como um trackpad, acompanhando o deslizar dos dedos e com software no notebook traduzindo isto em movimentos do cursor.

A mesma possibilidade se aplica aos teclados. Moorhead acredita que, com câmeras de alta velocidade em ambos os lados da tela, qualquer superfície pode se tornar um teclado, com a tela mostrando “teclas virtuais” projetadas sobre a superfície, indicando a posição dos dedos do usuário.

A princípio os usuários podem resistir à idéia de perder o feedback tátil de um teclado ou trackpad, mas Moorhead lembra que o teclado virtual do iPhone também foi criticado no princípio.

“A realidade é que você dá às pessoas uma alternativa onde há um benefício, e aí pode potencialmente eliminar completamente o teclado”, diz ele. Ele admitiu, entretanto, que é improvável que este cenário se torne realidade nos próximos cinco anos.



Mais poder para novas formas de computação

Dado o atual estado da computação, é tentador argumentar que a maioria dos usuários não precisa de mais poder de processamento. A maioria dos notebooks modernos não tem problemas ao reproduzir vídeo em alta-definição, lidar com dúzias de abas abertas no navegador e rodar jogos no Facebook ou em outros sites. A não ser que você seja um gamer dedicado ou um profissional de criação que depende de sofisticados softwares para edição de vídeo e fotos, a geração atual de processadores é suficiente.

Entretanto os fabricantes de PCs e de chips com quem conversei acreditam que estamos chegando a um novo estágio na computação. Todos os métodos de interação que mencionei anteriormente, em particular, o reconhecimento de voz e gestos, exigirão mais poder de processamento para que possam ser executados sem atraso. Avanços na resolução das telas e dos vídeos, como a tecnologia 4K, também exigirão mais poder.




Nikiski: conceito da Intel com um trackpad gigante



Gary Richman, um diretor na divisão PC Client Solutions na Intel, vê ainda mais possibilidades se materializando nos próximos cinco anos. Ele imagina que os PCs se tornarão mais conscientes do contexto, tornando possível que detectem outros aparelhos próximos e interajam com eles automaticamente. Ele também acredita que os PCs se tornarão “serviçais” pessoais que poderão desempenhar tarefas mesmo quando não estiverem em uso. Por exemplo, um notebook poderá ser capaz de baixar um vídeo de sua câmera, convertê-lo e enviá-lo para a internet mesmo quando guardado dentro da bolsa.

“Nosso objetivo é tornar isto possível”, diz Richman. “Precisamos de desempenho bom o suficiente para isso, que ainda é alto quando comparado a onde estamos hoje em dia”.

Kevin Lensing, da AMD, vê duas formas como o futuro do PC pode se desenrolar: em um cenário a carga de trabalho não muda e os PCs se tornam menores, mais baratos e onipresentes. Em um segundo cenário novos modos de computação exigem que os fabricantes de chips foquem no aumento do poder de processamento, em vez do desenvolvimento de máquinas finas e leves.

“A chave é decidirmos se uma nova era do PC está mesmo no horizonte”, diz ele.

Um argumento a favor dos notebooks tradicionais

Muitos dos especialistas com os quais conversei acreditam que os híbridos irão dominar o mercado de notebooks nos próximos cinco anos. Mas isso não significa que as máquinas tradicionais deixarão de existir. Os usuários ainda irão querer um computador portátil com uma tela maior, e mesmo que as telas sensíveis ao toque se tornem um recurso padrão em todos os PCs, os conversíveis podem não funcionar tão bem quanto os notebooks maiores.

“Se você conseguir fazer tudo o que pode fazer com um notebook, no mesmo tamanho, com o mesmo custo, com certeza estes se tornarão menos interessantes, mas ainda temos um longo caminho a percorrer até chegarmos a esse ponto”, diz Gary Richman, da Intel.

Por volta de 2018 os usuários verão uma “bifurcação” nos aparelhos, diz Lensing, da AMD. Quando os usuários precisarem de mais poder de processamento que um tablet ou híbrido pode fornecer, irão se voltar aos notebooks, mas mesmo estes aparelhos serão mais finos e eficientes no consumo de energia. Ele espera que modelos com mais de uma polegada (2,5 cm) de espessura desapareçam do mercado, exceto por máquinas voltadas para gamers e estações de trabalho móveis para design e engenharia.

“O notebook tradicional não vai desaparecer. As pessoas diziam a mesma coisa sobre os desktops, mas eles ainda estão por aí”, diz Lensing. “Mas o aparelho típico que um usuário irá carregar para suas necessidades básicas de computação no dia-a-dia será provavelmente muito mais leve”.

Como aponta Mark Aevermann, da Nvidia, tudo bem se nenhum modo único de computação portátil dominar completamente a indústria nos próximos cinco anos. Embora ele acredite que tablets de baixo custo e híbridos irão revolucionar a indústria, Aevermann ainda vê muito espaço para a sobrevivência de uma grande variedade de dispositivos, incluindo os notebooks mais sofisticados.

“Eu acredito que esta mentalidade de “tamanho único” é uma coisa do passado”, diz ele, “e a possibilidade de escolha por parte do consumidor é o caminho para o futuro”.

É um pensamento reconfortante: algumas coisas irão mudar, mas outras serão sempre as mesmas.



Fonte: UOL Tecnologia

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quinta-feira

Usuários do Windows 8 preferem o Windows 7, mostra pesquisa

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Faltam três semanas para o lançamento do Windows 8, mas muitas pessoas que experimentaram o novo sistema preferem o Windows 7

Divulgação
Demonstração do Windows 8 no CES 2012 
Demonstração do Windows 8 na feira CES 2012: tablets e PCs com o novo sistema começam a ser vendidos no dia 26 deste mês
São Paulo — A menos de um mês do lançamento do Windows 8, marcado para o próximo dia 25, uma pesquisa do site Windows 8 Forums traz um resultado incômodo para Steve Ballmer e sua turma. Entre os frequentadores do site – muitos deles usuários da versão prévia do novo sistema operacional (disponível para download no site da Microsoft) – 53% dizem que preferem o Windows 7.

O Windows 8 Forums, um site em inglês baseado em Hong Kong, serve de ponto de encontro para os usuários buscarem dicas e soluções para problemas com o Windows 8. O site tem 64 mil pessoas cadastradas e diz que 50 mil participaram da pesquisa. Ela não tem rigor científico e seus resultados podem até ser questionados. Mas eles dão uma ideia do que as pessoas que tiveram o trabalho de testar o sistema acham dele.

Das novidades do Windows 8, a preferida por 56% dos usuários é a rapidez com que o
computador é ligado e desligado. Já a nova interface gráfica, que vem sendo chamada de Metro (apesar de a Microsoft ter abandonado esse nome) foi apontada como a novidade preferida por apenas 22% das pessoas.

No campo das reclamações, 35% consideram o software caro. A Microsoft ainda não divulgou o preço no Brasil mas, nos Estados Unidos, a atualização de Windows 7 para Windows 8 poderá ser feita por 39,99 dólares durante um período limitado. Depois, o preço sobe para 199,99 dólares.

Em seguida, na lista de coisas que não agradaram, vêm as exigências de hardware do Windows 8 (apontadas por 26% dos usuários) e os problemas de compatibilidade com equipamentos e aplicativos (25%). Além disso, 18% acham incômoda convivência entre a interface Metro e a área de trabalho tradicional herdada do Windows 7.


O site
ReadWriteWeb consultou a Microsoft sobre a pesquisa. A resposta enviada pela empresa aborda, principalmente, a questão da compatibilidade: “Windows 8 é o Windows mais bem testado até agora, e estamos contentes com a resposta que tivemos durante os testes. Estamos trabalhando para tornar a transição para Windows 8 tão tranquila quanto possível para os usuários .”


“Conforme a data do lançamento se aproxima, teremos mais coisas a dizer sobre as ferramentas que vamos oferecer para ajudar os usuários. Esperamos que as pessoas baixem e experimentem a versão final e estamos abertos a receber feedback sobre todos os nossos produtos, incluindo o Windows 8”, prossegue a Microsoft.

A menos de um mês do lançamento, a Microsoft ainda não liberou um utilitário para verificar a compatibilidade dos computadores com o Windows 8, como fez, por exemplo, ao lançar o Windows 7 e o Windows Vista. Por enquanto, a empresa
diz que a verificação é feita pelo próprio programa instalador do sistema.

Mas uma ferramenta de teste de compatibilidade avulsa é desejável. Sem ela, fica difícil ter certeza de que um computador está apto a receber o Windows 8. O
site da Microsoft lista produtos compatíveis com o novo sistema. Mas pesquisar cada aplicativo e cada item de hardware nele pode ser uma tarefa árdua.

Na semana passada, o CEO da Intel, Paul Otellini, disse que o Windows 8 está
inacabado e cheio de bugs. A Intel depois desconversou, dizendo que não comentaria as declarações de Otellini, que teriam sido feitas durante um evento fechado da empresa. Mas ele não é o primeiro a fazer esse tipo de alerta.

De qualquer modo, a Microsoft e seus parceiros não têm escolha. Microsoft e Intel estão praticamente fora do mercado de tablets, já que as vendas atuais de tablets com Windows são desprezíveis. Esse mercado tem crescido explosivamente, enquanto o de PCs está estagnado. No Brasil, por exemplo, o número de tablets vendidos
aumentou 275% em um ano.

Para as duas empresas, apresentar logo o Windows 8 é a única opção para conquistar uma participação nessa área num futuro próximo. Além disso, um dos motivos por que os PCs estão encalhando nas lojas é que muitos consumidores estão aguardando o Windows 8 para trocar de computador. Assim, com ou sem bugs, o novo sistema estará nas lojas no próximo dia 26. A Microsoft deve aparar as arestas depois, por meio de atualizações para o sistema, os chamados “service packs”.
Fonte: Exame.com
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segunda-feira

Microsoft permitirá que Windows 8 passe por downgrade para Windows 7 e Vista

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Sistema deve garantir mais liberdade para as empresas montadoras de computadores com o sistema operacional.
Microsoft permitirá que Windows 8 passe por downgrade para Windows 7 e Vista
 
Como acontece com todos os sistemas operacionais, certamente o Windows 8 Pro não vai agradar a todos os consumidores. Mas alguns poderão realizar o downgrade para versões anteriores (Windows 7 e Vista) sem precisar abrir mão da licença para isso – e nem mesmo adquirir uma nova. A possibilidade estará disponível para os usuários com a versão OEM do sistema (aquela que é distribuída pelas montadoras).
Uma vantagem disso é a possibilidade de melhores relacionamentos entre as empresas e os consumidores. Uma montadora de computadores pode, por exemplo, vender as máquinas com o Windows 7 ativo e permitir que os usuários passem para o Windows 8 quando se sentirem mais seguros para isso.
Outra possibilidade é justamente o contrário, evitar que alguém que já está acostumado com uma plataforma seja obrigado a mudar. Segundo o site PC World, ainda não há confirmação de que outras versões do Windows 8 também permitirão o downgrade. Também é necessário ressaltar que o Windows XP não faz parte da lista de compatibilidade.
 
Fonte: PC World

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